sábado, 24 de outubro de 2009

Curiosidades:
Barbie:
A boneca mais famosa do mundo foi inspirada e ganhou o nome de Barbie Handler, filha da americana Ruth Handler, fabricante de brinquedos.
Ela achava as caras das bonecas da época infantis demais e desenhou a Barbie com um ar mais adulto.

Nariz e orelhas nunca param de crescer:
O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

Camisinha:
Durante séculos, homens e mulheres têm procurado métodos contraceptivos, vários foram testados, mas a maioria se mostrou apenas dolorosa e ineficaz. Na tentativa de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis a humanidade inventou fórmulas tão estranhas quanto gengibre e suco do fumo ou excrementos de crocodilo, que possui pH alcalino, assim como os espermicidas modernos.
O nascimento da camisinha não foi muito mais nobre do que isto. Na Ásia usava-se um envoltório de papel de seda untado com óleo. No Antigo Egito os egípcios já usavam ancestrais de camisinhas não como anticoncepcionais, mas como proteção contra picadas de insetos (durante as caçadas, não no sexo). Elas eram feitas de tecido ou outros materiais porosos pouco eficazes como métodos anticoncepcionais.
Mas, durante a Idade Média, com a disseminação de doenças venéreas na Europa se fazia necessário a invenção de um método mais eficaz. Em 1564, o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Mais adiante, estes preservativos passaram a ser embebidos em soluções químicas (pretensamente espermicidas) e depois secados.
Foi só no século XVII, que a camisinha ganhou um "toque de classe". O Dr. Quondam, alarmado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor feito com tripa de animais. O ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, obviamente, não era muito cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome em inglês (condom) seria uma homenagem ao médico. Outros registros indicam que o nome parece vir mesmo do latim "condus" (receptáculo).
A "camisinha-tripa" seguiu sendo usada, até 1839, quando Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, fazendo-a flexível a temperatura ambiente. Mas não se anime que a higiene absoluta ainda não nasceu. Nesta época, os preservativos de borracha eram grossos e caros e por isto lavados e reutilizados diversas vezes.
As camisinhas de látex só surgiram em 1880 e daí evoluíram à medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas, melhorando a confiabilidade e durabilidade.

O que causou o gigantismo na Pré-história?
Se algo surpreende um ocasional visitante de um museu de paleontologia, é sem dúvida o tamanho que possuíam alguns dos animais mais famosos da história: os dinossauros. Seus ossos, fósseis ou reproduções, organizados para refletir fielmente o aspecto de seu esqueleto, mostram as dimensões destas gigantescas criaturas que evoluíram durante milhões de anos, para depois se extinguirem misteriosamente. Os mamíferos, por outro lado, quase sempre mantiveram um tamanho discreto.
As razões para esta diferença ainda estão sendo estudadas, mas uma das teorias sobre o assunto baseia-se principalmente na diferente constituição de seus corpos.
Mamíferos
Os mamíferos, que são animais endotérmicos, não respondem bem ao clima quente e tropical, já que têm dificuldades na hora de liberar o calor que produzem. Este calor é maior, quanto maior eles forem, por isto eles precisam ter um corpo reduzido para manter sob controle esta importante função biológica.
Nos trópicos, os poucos mamíferos que podem ser classificados como realmente grandes preferem sair à noite. Os elefantes, por sua parte, usam suas grandes orelhas para liberar mais calor ao exterior. No mar existem alguns animais gigantes, como a baleia, mas se tratam de exceções fomentadas pela alta oferta de alimentos. Além disto, a água lhes permite dissipar bem as cargas térmicas geradas por seus corpos, assim como sustentar sua enorme massa. Mesmo baleias e elefantes, alguns dos maiores mamíferos, só apareceriam no final da era Cenozóica, quando o clima se esfriou.
Dinossauros
Os dinossauros, em contrapartida, viveram em uma época na qual os ambientes quentes eram habituais. Sem necessidade de ter um metabolismo muito ativo, seu corpo não teve dificuldades em seguir a tendência natural do gigantismo (seres vivos cada vez maiores e complexos).
No início da era Mesozóica, um aumento na quantidade do dióxido de carbono na atmosfera provocou o aquecimento global, criando um ambiente perfeito para os animais exotérmicos. Além disto, a abundância de CO2 fomentou um maior crescimento das plantas, que também aumentaram seu tamanho. A disponibilidade de uma maior quantidade de alimentos e o aumento das temperaturas ajudou os dinossauros a ficarem gigantes.
Apesar de todas estas informações ainda não está claro se os dinossauros eram endotérmicos, como os mamíferos, ou exotérmicos. O que se sabe é que a rápida evolução dos primeiros arcossauros até os grandes répteis atuou como uma força seletiva poderosa na qual foram favorecidos os corações adaptados para responder bem às demandas exigidas pelo gigantismo. Era necessário enviar às células quantidades suficientes de nutrientes e oxigênio. A solução do coração dotado de quatro câmaras seria ideal para a posterior aparição das aves, mas nos dinossauros não fez senão continuar favorecendo o gigantismo.

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